quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

O Valor da Marca

A consultoria Interbrands elabora anualmente uma lista com as marcas mais valiosas do mundo. Aqui vai o Top 10 de 2008:
(posição atualposição anteriorvalor em bilhões de dólarescrescimento desde o último ranking)
1 - 1 - Coca-Cola - 66,667 - 2%
2 - 3 - IBM - 59,031 - 3%
3 - 2 - Microsoft - 59,007 - 1%
4 - 4 - GE - 53,086 - 3%
5 - 5 - Nokia - 35,942 - 7%
6 - 6 - Toyota - 34,050 - 6%
7 - 7 - Intel - 31,261 - 1%
8 - 8 - McDonald's - 31,049 - 6%
9 - 9 - Disney - 29,251 - 0%
10 - 20 - Google - 25,590 - 43%

A Coca-Cola lidera pelo 8º ano seguido. A lista sugere o crescimento de marcas ligadas a tecnologia e internet. O maior exemplo é o Google, que em um ano subiu dez posições, e em três, cresceu 107%. Em 2006, valia US$ 12,4 bilhões.
Marcas que mais cresceram:
Google (+43%), Apple (+24%), Amazon.com (+19%) e Zara (+15%).
Marcas que mais se desvalorizaram:
Ford (-12%), Citi (-14%), Morgan Stanley (-16%), GAP (-20%) e Merrill Lynch (-21%).
Aqui tem o ranking completo.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Que nome dou a minha marca?

Batizar um novo produto no mercado global é tarefa cada vez mais complicada
Eduardo Ferraz
Está cada vez mais difícil batizar um novo produto. A tarefa de achar nomes que ainda não tenham sido utilizados virou uma enorme dor de cabeça para as empresas que atuam globalmente. Uma grande corporação precisa fazer o registro no seu país de origem e obter o direito nos outros mercados. Nos Estados Unidos foram quase 300 mil pedidos de registro no ano passado. No mundo todo, mais de 60 milhões de nomes já têm dono. A dificuldade é tamanha que alguns deles até se repetem em diferentes linhas de produtos. A sigla "Z1", por exemplo, é a marca de um modelo de carro da alemã BMW, de uma câmera de vídeo da japonesa Sony e de um notebook da coreana LG.
"Hoje em dia é muito mais difícil criar nomes fortes e originais que tenham impacto mundial", afirma, em entrevista por telefone, o francês Marcel Botton, presidente da Nomen, uma das mais inventivas empresas do setor, com sede em Paris e escritórios em mais de dez países. "Na minha equipe quase todos são poliglotas. Agora, por exemplo, estou sentado em frente a uma colega que fala cinco línguas, entre elas vietnamita", diz. "Gosto de trabalhar com pessoas multiculturais." Os nomes do carro Clio (uma musa da mitologia grega) ou do grupo de comunicação e entretenimento Vivendi (do latin modus vivendi, ou estilo de vida) saíram de seus escritórios, que reúnem lingüistas, físicos, astrônomos, historiadores e especialistas de outras áreas do conhecimento.
As corporações têm recorrido cada vez mais a firmas especializadas como a Nomen, afinal um bom nome facilita a consolidação da marca. "As pessoas memorizam, em geral, 2 mil marcas. Por isso é sempre importante criar um nome que vá ocupar espaço dentro dessa lista. Não adianta ser o número 2.001", afirma Botton. Para cada projeto, a sua equipe propõe cerca de mil nomes, dos quais 20 serão apresentados ao cliente. Quanto vale esse trabalho de dar nome às coisas, algo que Botton diz ser um privilégio quase divi no? A Nomen cobra de US$ 12 mil a US$ 600 mil. A californiana Lexicon Branding, responsável pelo batismo do processador Pentium, da Intel, e do BlackBerry, pede cerca de US$ 150 mil por empreitada.
Quem achar esses valores excessivos, pode recorrer a sites na internet que se propõem a criar nomes automaticamente, por meio de programas que misturam palavras. O Naque for Unique Names (http://unique-name.perceptus.ca/) é um deles. E é de graça. O usuário pode colocar cinco palavras que estejam relacionadas ao espírito da futura marca. Para testar o sistema, escrevemos três: inovar, brasil e global. Um clique e um milésimo de segundo depois, foram sugeridos 46 nomes, de duas e de três sílabas. Entre eles: globra, inasal e globovil. É... Talvez seja melhor investir um pouco de dinheiro.
Z1 – Sigla usada para designar o precursor do computador, máquina criada pelo alemão Konrad Zuse em 1938. Fora batizada de V1, mas depois da Segunda Guerra Mundial Zuse mudou seu nome, para não associá-la ao foguete de Werner von Braun